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Tuesday, January 15, 2008

ESCOLHAS

Sabendo que tudo o que somos hoje é o resultado do que escolhemos, podemos também refletir sobre tudo o que reclamamos e que atribuímos responsabilidades aos políticos,como a carência de opções de uma melhor vida para uma grande maioria, neste planeta. E assim, sobre tudo isto e sobre muitas outras coisas que assimilamos ao longo da vida, concluí o seguinte:
Podemos escolher entre ficarmos focados no que é ruim, ao invés de procurarmos vislumbrar um modo de começar a transformar esta realidade, começando por nós mesmos.
Podemos escolher entre cobrar das autoridades e dos que detêm o poder economico e financeiro, ao invés de começarmos a agir dentro das nossas possibilidades no âmbito daqueles que estão mais próximos, como nossa família, nossos vizinhos e amigos, no sentido de trazer alguma transformação para melhor, e assim exercermos uma influência pro ativa, através do nosso exemplo.
Podemos escolher entre ficarmos tristes e enraivecidos, permanecendo na dor, no sofrimento, por perdermos algo ou alguém, ao invés de buscarmos encontrar o ganho que a perda encerra, na lição que nos leva ao crescimento, e assim, sairmos da dor para a celebração, por termos crescido.
Podemos escolher achar que o Natal, o aniversário, as datas comemorativas não fazem nenhum sentido porque na verdade tudo não passa de uma convenção e pretexto para comercialização, achando tudo isto uma bobagem,criticando quem entra nesta celebração, porque o ideal seria que estivéssemos imbuídos do espírito de solidariedade todos os dias, e não numa só época do ano, e ainda, ou podemos escolher entrar na mesma energia de confraternização que emana dos sentimentos e de solidariedade, ainda que seja somente nesta época do ano, para neutralizar e minimizar os efeitos das energias emanadas pela raiva, insatisfação, enfim, sentimentos que estão dentro de nós em alguns momentos, mas que podemos diluí-los.
Podemos escolher fazer muitas coisas ao mesmo tempo, por termos pressa, e por querermos ver quantidade nos resultados, ao invés de escolhermos estar presentes numa única ação, vivendo cada momento com intensidade e concentração, conscientes, e assim obtermos qualidade e excelência em cada ação, o que nos beneficia e consequentemente à tudo e todos que nos cerca, fazendo uma grande diferença.
Podemos escolher o afã de consumir e “ter” muitas coisas, por julgarmos que somos o que temos, vivendo com o nosso ego buscando impressionar através das formas eruditas, sofisticadas e elaboradas de comunicação, e também presos à padrões que nós mesmos criamos para nos aprisionar cada vez mais às“necessidades”, ou podemos escolher viver simplesmente, buscando simplesmente ser, com aquilo que realmente é necessário para conseguirmos “funcionar” melhor neste plano, somarmos-nos, ao invés de afastarmos-nos dos outros, sentindo-nos iguais a tudo e a todos, abertos à aprendizagem que cada experiência encerra.
Podemos escolher não expressar de forma positiva os nossos mais verdadeiros sentimentos, por vergonha ou medo, ou podemos escolher assumirmos o que realmente somos despidos daquela auto imagem fabricada por nós mesmos para agradar aos outros.

3 comments:

Vida e Caminhos said...

Olá Amiga

Texto maravilhoso, sem igual e por demais verdadeiros
Verdade , facil colocar a culpa em outros e furgirmos na nossa culpa
Parabéns

Beijos, linda semana, e não me canso de ouvi-la cantando woman

Vicktor Reis said...

Querida Gwen
E à data de hoje (26 de Janeiro) aqui deixo os desejos de muitas venturas. Vais ter uma merecida rosa na Oficina.
Beijinhos.

Ligia Nogueira said...

A transparência do nosso ser,a vivencia dos sentimentos nos leva a essencia da vida
Ligia