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Wednesday, June 15, 2011

NA VIDA TUDO É UMA CANÇÃO.

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Toda a minha existência 59 anos e alguns meses, sempre aconteceu relacionada com o som, com a música com a canção, e por isso sempre digo que música é a mais pura ressonância para o perfeito entendimento da vida. Amo a vida com o som de tudo o que faz parte dela, e tudo é música. Acontece em mim, naturalmente associar todos os meus momentos, e todos as pessoas, e tudo o que participa deles, com uma canção. Quem sabe um dia isso dará um grande musical pleno de emoção...é coisa pra se pensar...rsrsrs...aqui me lembro do amigo Maranhão, ex-colega da Caixa Econômica Federal, casado com minha queridíssima amiga Neuza Sales, que dizia pra mim: " - ...uma coisa que não falta na sua vida é emoção..." ...música sem emoção não existe!
Lembro-me ainda da pergunta que me fez a amiga Daniela Faber, aquariana como eu, nascida no mesmo ano: - querida você já pensou no que vamos fazer nos nossos 60 anos? Quem sabe, amiga se não faremos um musical, já que você é uma pianista e eu uma cantora, e ambas temos essa sede de liberdade característica de todo aquariano que se preza?
Assim, muitas pessoas me contam que se lembram de mim quando ouvem canções, e isto é muito bom.

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Nesta foto, eu e Rosely

E foi assim que Rosely, minha colega de colégio do Instituto N. Sra da Salete, em 1965 e 1967, lembrou de mim quando ouviu " A hard day's night" dos Beatles, que havia me pedido para eu escrever a letra, e eu o fiz. Sempre fui apaixonada por eles, e, naquela época eles tinham surgido, eu já cantava todos os sucessos dos garotos de Liverpool. Éramos alunas internas, e naquele momento, ela estava aqui na Florida, em West Palm Beach com o marido e as duas filhas, e resolveu me procurar no Google, achou o meu e-mail, me enviou uma mensagem trocamos telefones, nos falamos, e ela veio aqui me visitar, e o nosso reencontro se deu no dia 14 de junho, terça feira.


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Rosely, Adilson e eu

A experiência de um reencontro após 46 anos nem sempre é algo agradável, como nos lembrou seu marido, Adilson, contando algumas experiências de amigos, com bastante humor...rimos muito com isso. Mas no nosso caso, foi impressionante, porque a sensação que tivemos foi como se o tempo não tivesse passado, como se tivéssemos nos visto no dia anterior...rsrsrs...devo confessar que a memória de Rosely é bem melhor que a minha porque ela lembrava não somente dos nomes de todas as pessoas que fizeram o nosso contexto, como também os apelidos...hehehehe...muito bom lembrar de cenas impagáveis, de pessoas que fizeram e ainda fazem parte da nossa história porque estão impressas em nossa memória e em nosso aprendizado. Aqui eu faço uma pausa pra cantar "In my life" ainda no clima dos Beatles..."there are places I remember, all my life though some has changed..."




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No Restaurante Rio Samba, Rosely, Adilson, Ilse, Nelson e eu

Com Rosely e Adilson vieram sua irmã Ilse e seu esposo Nelson, os quais eu não conhecia. Passamos um dia inesquecível, passeamos por essa linda região, Sarasota, Siesta Key, Long Boat Key, Anna Maria Island, Holmes Beach e combinamos tentar tornar possível um encontro nosso, com várias colegas que ela continua tendo contato lá em Salvador, e torço que nos seja mesmo possível. Tiramos várias fotos, fomos almoçar uma comidinha brasileira lá no Restaurante Rio Samba do casal Luís Paulo e Nilce Lima, e lá encontramos mais um amigo do Luís. Comecei este texto dizendo que tudo na minha vida está associado com música, e não poderíamos passar sem a música nesse momento.


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Eddie Tobin no teclado e eu cantando

Assim, combinamos que nos encontraríamos todos no Euphemia Haye, às 7:30 da noite, onde ouviríamos o maravilhoso Eddie Tobin, que foi diretor musical de Engelbert Humperdinck, com sua voz e teclados fantásticos.



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Com mais algumas pessoas trazidas pelo Luís, éramos ao todo 10 brasileiros no lindo ambiente intimista do Euphemia Haye. Lá estava também o americano mais brasileiro, que conheci, depois do meu pai, o Phillip Picciotti, que ama cantar música brasileira e falar português. Cantamos eu, Phil e Eddie, e tudo ficou documentado em fotos e vídeos, e alguns desses documentos aqui estão. As canções que cantamos, eu, Phil e Eddie, que vão ficar impressas na minha memória para esse momento: Vivo sonhando (Dreamer), Samba de verão (So nice), Just the way you are, Desafinado (Off Key), e várias outras lindas canções americanas cantadas por Phil e Eddie Tobin. Aqui finalizo com duas frases que traduzi de uma mensagem que me foi enviada pelo meu amigo Gary Gaynor um músico do Texas e faço minhas as suas palavras: "...uma canção pode ser cantada de 100 ou mais maneiras diferentes, e cada uma delas será boa para alguém..." "...tenho que viver a vida em plenitude porque de outra maneira me recuso a viver..." ...com amor, luz e paz, sempre, namastê!