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Saturday, May 28, 2011

OU MUDAMOS OU IREMOS TODOS DAR COM OS BURROS N'ÁGUA

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É isso mesmo, estou cansada, mas não desisto.

O meu cansaço está no fato de constatar que vivo num mundo que criou regras em cima de tanta coisa ilusória, e todos ficamos correndo atrás de coisas que não fazem nenhum sentido. Estamos quase todos sofrendo horrores, para favorecer a infelicidade o vazio da ganância de poucos, e ainda dizemos que gostaríamos de estar no lugar dêles...que horror!

Pelo menos pra mim não faz nenhum sentido ver tanto esforço e recursos materiais investidos em guerras sem nenhum propósito real, propósitos econômicos, religiosos, e mais um monte de bobagens criadas por nós. Como complicamos o que poderia ser simples e prazeroso, é impressionante.

Nós, da chamada espécie superior por conta da nossa racionalidade, dividimos em fronteiras, este pequeno planeta de uma entre as milhões de galáxias deste universo, separamos as pessoas e as discriminamos pela raça e religião, e em nome de tudo isso, ao invés de nos somarmos para fazermos desse planeta um mundo maravilhoso, brigamos por conta de conceitos, crenças, e coisas banais, enquanto outros morrem de fome, e de doenças, e muitas outras mazelas. Criamos a competição, e tudo começa dentro da nossa própria casa...dentro de nós mesmos...vejo aqui tanta gente acusando, apontando erros dos outros, e nunca olhando pra si mesmo. É impressionante como optamos para destruir, quando temos a capacidade infinita de construir. Transformamos nossa vida num caos onde gastamos a maior parte do nosso tempo em função de algo que é apenas meio e passa a ser fim: DINHEIRO, SOBREVIVÊNCIA.

É impressionante como optamos por falar e escrever para provar não sei o que, quando poderíamos buscar ouvir o nosso próprio silêncio, dentro de nós, para constatarmos que VEMOS FORA O QUE ESTÁ DENTRO DE NÓS.

É impressionante como insistimos em manter um sistema que já não está funcionando, e não tentamos mudar as regras porque tudo está nos mostrando que CHEGOU O MOMENTO DA MUDANÇA, OU MUDAMOS OU TODOS IREMOS DAR COM OS BURROS NÁGUA.

Vemos exemplos de pessoas que estão despertando, acordando, e tentando mostrar o que está errado, como Tom Shadiac, que deu quase toda a sua fortuna para os que realmente precisavam, e está mostrando o que está errado no nosso mundo, como o jovem Mark Johnson, da California que criou o movimento Playing for Change, onde músicos de rua de vários países, raças, credos, etc, que nunca se viram cantam juntos para uma transformação dos conceitos. Não dá mais pra ficar na visão limitada, não dá mais pra pensar em termos de cidade, de país, porque a natureza está mostrando à todos que o que afeta à uma pessoa ou à uma forma de vida por mais ínfima que seja acaba atingindo à todos.

Então ficamos na nossa mediocridade falando que medíocres são os que não pensam como nós, que não querem mais viver uma vida vazia e pequena de propósito.

Como estou cansada de ver e ouvir um mundo de baboseiras e, quando argumento, ainda vejo que ainda sou minoria...digo agora: ESTOU CANSADA, MAS NÃO DESISTO, MAS ME POUPAREI DE SITUAÇÕES QUE DE FATO ME INCOMODAM. Perdoem-e a ênfase do desabafo mas eu precisava disso.

Amor, luz e paz, sempre,

Namastê

Monday, May 23, 2011

A CANÇÃO DO MAR, A CANÇÃO DA VIDA












Holmes Beach, Florida

Sempre tive uma relação muito especial com o mar, desde pequena. Nunca me imaginei morando longe deste companheiro tão maravilhoso, com quem tive e tenho trocas tão valiosas. Nos últimos anos em que morei em Aracaju, estava bem perto do mar, lá em Aruana, e, sempre que me era possível fazia caminhadas pela manhã, antes de começar as minhas tarefas, e após a minha meditação. Gosto de sentir a areia molhada sob os meus pés, e olhar aquele imenso mar, o horizonte...o som do mar quebrando na praia, que sempre me reporta Dorival Caymi; "O mar quando quebra na praia, é bonito, é bonito..." e ouço a canção embalada pelo vai e vem sonoro desse movimento.
Bem, aqui, nessa região, no lado oeste da península que é a Florida, fica o finalzinho do Golfo do México, e as praias são lindíssimas, e sempre que posso faço o mesmo que fazia lá no Brasil, mas não com tanta frequência, por questões climáticas, porque no inverno, parte do outono e no início da primavera não dá mesmo nem pra tentar, não moro tão perto da praia como aí, ou seja preciso de 15 minutos de carro pra chegar à praia mais próxima, e também a minha agenda de trabalho aqui é mais intensa. Ver o sol se por na praia aqui é um espetáculo imperdível.
Nesta manhã, quando estava fazendo a minha caminhada, sentindo a areia molhada sob os meus pés, e olhando o mar, como sempre fiz, senti algo muito mais intenso quando percebi os peixinhos roçando os meus pés, e os vi claramente, porque a água é tão cristalina, tão bela...e no mesmo instante vi uma criancinha tentando pegar os peixinhos sorrindo...veio-me a mente a imagem da minha neta Maitê naquela mesma situação...como seria bom...mas fui interrompida por uma outra sensação ainda mais prazerosa, da constatação de que a vida estava ali intacta, não tão distante do local onde aconteceu aquele desastre ecológico do derramamento de petróleo, e ainda vaza, e a vida estava ali, nos meus pés, radiante e feliz. Isto é um grande milagre, pequenas grandes coisas que acontecem no nosso cotidiano, e não nos damos conta de quão felizes somos por isso. Ali, aquele mesmo oceano, aquela mesma água que banhava os meus pés iria até meus familiares, meus amigos, pessoas que eu conheço, que eu não conheço, outros seres, navios, terras distantes, tudo indo e vindo...estamos mesmo todos conectados pelo ar, por tudo, pois não existe vazio entre nós, entre tudo o que existe no Universo...a irrefutável verdade de que somos todos partes de um único corpo estava ali e aqui e em todo os lugares constadadas através daquela linda canção do mar, da maravilhosa canção da vida da EXISTÊNCIA!

Thursday, May 19, 2011

UM MUNDO PLENO DE AMOR



Por mais paradoxal que possa parecer, este é o meu momento, onde estou me preparando para uma gestação musical, assim chamo porque não encontrei nome mais apropriado para alguém que resolveu tomar uma decisão de viver em plenitude o que realmente quer "conceber, gestar e parir" em termos de vida musical. Sou um ser que está sempre finalizando e iniciando algo, esta tem sido uma marca constante na minha vida, e por isso é tão rica de aprendizado e crescimento. Não me limito em termos de espaço, tempo ou rótulos. Não me perguntem qual a minha religião, qual a minha filosofia, qual a meu estilo musical, não quero saber de nada disso, porque não consigo me enquadrar em nenhum rótulo pré concebido. Tenho uma identidade que me deram, um nome, um sobrenome, e coisas que o nosso sistema assim exige, mas é tudo muito circunstancial, porque a minha essência não tem nome, e não precisa disso. Não posso fugir às obrigações de um sistema no qual estou inserida, embora gostaria mesmo de não precisar de todas essas coisas que me impõem. Quando ouvi a canção Baila Comigo de Rita Lee, me identifiquei de imediato, cantei e canto até hoje, porque a vontade de ser índio, de viver integrada com o real, com a criação, e não com a destruição, sentir-me uno com tudo e com todos, como se fossemos uma única família universal, o avô sol, a a avó lua, o avô ar, avô fogo, meu povo em pé (as árvores), o povo nuvem...meus irmãos animais e plantas, tudo isto é mais verdadeiro e importante do que a conta bancária, os impostos, o carro de design moderno...e por aí vai. Tá tudo invertido por aqui neste mundo em que estamos vivendo, mas, faço um esforço enorme para não me sentir corrompida por todas essas ideias consumistas...enfim, vou parar por aqui esta divagação para não cansar, e não correr o risco de perder a proposta inicial do "rumo da prosa"..rsrsrs.
O que quero dizer é que não sabia mesmo sobre o que escrever, mas senti uma vontade enorme de chegar por aqui, embora com pouco tempo, lutando pela sobrevivência...rsrsrs...e, como a sincronicidade acontece sempre no sentido do que você está mais mobilizado e pronto para agir, aconteceu de eu estar também envolvida com atividades terapêuticas, cuidando de pessoas idosas com problemas de saúde, através de uma Empresa que presta este serviço. E, como consequência disso, chegou o momento de eu dar um rumo diferente ao meu trabalho musical, porque este é o meu desejo maior, o da minha alma, o de não fazer da música apenas uma atividade para entretenimento das pessoas. É chegado o momento de criar algo diferente que possa ir além do entretenimento para um instrumento de harmonização e transformação pessoal. Percebo que existem várias iniciativas neste sentido, como pude perceber no meio artístico ultimamente.
Como seja: Este link que fala do grande revolução de vida que o premiado e famoso Diretor, multimilionário Tom Shadiac, que o levou a grandes decisões, como vocês podem ver neste link:http://www.c7nema.net/index.phpoption=com_content&view=article&id=3433:documentario-de-tom-shadyac-o-realizador-que-abandonou-tudo-ja-esta-online&catid=31

Também você pode ver a criação deste talentoso maestro que conseguiu fazer várias gravações de um côro virtual:

E mais este último episódio de um grande movimento chamado Playing for change, criado por um jovem da Califórnia que vai em várias partes do mundo e grava artistas e músicos de rua que nunca se viram pessoalmente e cantam juntos e tocam juntos, com a proposta de motivar uma mudança e engajar pessoas nesse projeto. Neste vídeo vocês verao músicos de rua do Brasil também.


E mais este coro de 1.000.000 de crianças pela mudança do mundo!


E, assim, estou me preparando para uma proposta totalmente nova, e já tenho pessoas viajando comigo nessa ideia. Se você também tiver algo a acrescentar sobre isso, agora pode comentar aqui, ou me mandar alguma mensagem, alguma sugestão...SOMOS TODOS UM, E A SOLUÇÃO TEM QUE SER CANTAR PARA NÃO GUERREAR. CANTAR EM PROL DE UMA PAZ VERDADEIRA, EM PROL DE UM MUNDO AMOROSO.